terça-feira, 23 de março de 2010

Eles querem um jeito simples de tecer os fios da vida; Tramas raras num rastro de teias soltas.
Eles querem novos ares de uma vida eterna, sem espaço ou pausa.
Quando o calor abafa as salas, eles saem para um deleite repleto de requinte e frustrações.

Nós os fitamos assim, meio de soslaio, com olhos sonolentos e invisíveis, daqui, de onde dá para ver as aranhas tecerem suas varias casas vazadas nos arredores do fim do mundo.
Somos espiões... e ninguém pode nos ver.

dimitry uziel

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