sábado, 8 de maio de 2010



Quando ele expõe sua arte com uma específica intenção, mas olhos alheios a deslumbram com outras percepções, podemos ter a certeza de que o que se vê vale a pena.

deixar uma escuridão ao redor, a luz de centro os ilumina.
troncos de árvores os acolhem como num abraço único.
e tudo é absorvido pelos quatro elementos.
Guerra entre bem e mal; luz e trevas?
Não!
Sempre há mais que uma simples idéia indagativa.


texto: dimitry uziel
arte: phá bemol

das coisas que eu não entendo

E quando tudo parece estar entrando nos eixos, o anormal consome a noite e as palavras.
Nenhuma condição de vida se compreende por completa. E, quando a fala é silêncio, a escrita toma forma, dizendo tudo aquilo que não faz sentido. E o que é real, fica por trás de um muro qualquer, na distancia dos barrancos escuros; na tortura do recife recôndito.
E quando tudo parece estar entrando nos eixos, nada é o que parece ser. E as palavras, já consumidas pelas anomalias do presente, são, agora, lacunas corroídas pelo estranho aninhado sobre meus ombros.

Sendo assim, nada é o que parece ser... nem nós.


dimitry uziel

segunda-feira, 3 de maio de 2010

pha bemol



Alguns nascem para um suave deleite;
outros, para os confins da noite.

Psicodélicas, inocentes, insanas, claras e belas, são as qualidades que as telas ostentam. Entre borras de café e o mês agosto; robôs e meninas em mundos mágicos; entre contorcionistas e homens de lata, Pha Bemol cria seu mundo tão particular e, mostra sua personalidade inconfundível.


http://www.phabemol.blogspot.com/

e quando cores azuis surgirem nos pincéis limpos, a tela não estará mais em branco.

dimitry uziel