sábado, 13 de fevereiro de 2010

RUAS

Anjos e demonios as têm como abrigo.
Ácido oculto, crianças, garotos e garotas, jogos, todos pertencem a elas.
– Fique um pouco mais.
As ruas são aconchegantes.
Os números têm apenas se estendido.
Ruas são bosques que nunca morrem.
Ruas são solitárias sob a noite; tristes oferendas à deuses de plástico.
Compreendam-nas sem medo e único abrigo.
Pois sem elas, nada somos.

Enola é a solidão das ruas.
E nelas, Enola renasce...
Imaculada!
09/05/2004
by dimitry uziel

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