quarta-feira, 15 de dezembro de 2010

Um Suave Aroma de Passado

Vou forjar a própria morte pra tentar esquecer um pouco da vida.
Vou aquecer esses panos, trocar esses lençóis. Vou fazer de conta que nada tem me afetado.
Volto pra casa, pelas ruas, bem cedo; Paisagens - um aroma de passado e, por um estranho e rápido segundo, tudo parece estar bem. Mais uma vez estou mentindo para mim mesmo. Mas tudo bem.
Uma taça de vidro, transbordando vinho barato. Me apoio na janela do nada para apreciar o caos enquanto Belchior me diz que o passado é uma roupa que não nos serve mais... 
EU, COM OS OLHOS MAREJADOS, COMPREENDO.

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